Estes últimos dias têm sido passados em plena contemplação do elemento mais novo cá de casa. Os 45 cm mais amorosos e repletos de ternura que enchem os nossos corações. Ter um novo recém-nascido cá em casa tem sido uma grande aventura, com a adaptação a um novo ritmo e ajuste da vida familiar, tendo em conta que agora são dois bebés cá em casa: um de dias, outro que ainda nem dois anos tem. Tenho tentado desdobrar a minha atenção para os dois, o que não é fácil... Os cuidados a um recém-nascido são exigentes, em termos de tempo e disponibilidade, queremos enche-lo de miminhos e beijinhos e o tempo corre sem nos apercebermos...
O "mais velho" ainda não se apercebe bem da mudança, e sinceramente, quero que isso aconteça de um modo progressivo. Temos tentado estabelecer momentos de contato com a maninha, enquanto mama, muda a fralda e até no banho. Já o fui buscar ao infantário enquanto o pai ficava com o pequena em casa (ok, foram só uns 20 minutos, mas o meu coração ficou apertadinho, confesso, apesar da plena confiança nos cuidados do papá!). Mas não queria que ele notasse uma grande mudança no seu dia-a-dia, nas suas rotinas, no amor que a mamã tem por ele. É claro que as mudanças têm que acontecer, mas não queria que acontecesse de maneira abrupta e que ele se ressentisse em relação a isso.
O "mais velho" ainda não se apercebe bem da mudança, e sinceramente, quero que isso aconteça de um modo progressivo. Temos tentado estabelecer momentos de contato com a maninha, enquanto mama, muda a fralda e até no banho. Já o fui buscar ao infantário enquanto o pai ficava com o pequena em casa (ok, foram só uns 20 minutos, mas o meu coração ficou apertadinho, confesso, apesar da plena confiança nos cuidados do papá!). Mas não queria que ele notasse uma grande mudança no seu dia-a-dia, nas suas rotinas, no amor que a mamã tem por ele. É claro que as mudanças têm que acontecer, mas não queria que acontecesse de maneira abrupta e que ele se ressentisse em relação a isso.
Voltando uns dias atrás... A pequena princesa nasceu às 37 semanas e 6 dias para vir alegrar os nossos dias e completar a nossa família. Estes últimos tempos de gravidez não foram fáceis. A pequenina não crescia (desceu de um percentil de 50 para 3), o líquido amniótico já era reduzido, a mamã desenvolveu hipertensão arterial gravídica e início de pre-eclâmpsia. Após um internamento, várias ecografias, vários ctgs, foi decidido que se teria que induzir o parto. A bebé já não estava bem dentro do meu útero, seria melhor para as duas que nascesse o mais cedo possível. E, numa ida ao hospital para mais um exame, fomos logo encaminhados para a urgência para provocar o parto! Uns minutos de alguma ansiedade, de confronto com a realidade, uns segundos de "choque", sem estar à espera que seria JÁ. Confesso que no elevador de acesso às urgências os meus olhos encheram-se de lágrimas. Queria ter aproveitado mais tempo a gravidez, sonhava com a ideia de um parto espontâneo, de estar em casa tranquila e as águas rebentarem (mesmo à filme), queria um parto o mais natural possível, e acima de tudo, tinha medo que nem tudo corresse bem. Foram minutos de algum receio mas, com a plena confiança em todos os profissionais de saúde, umas horas depois nascia a nossa pequenina, saudável e cheia de vitalidade.
Apesar da "surpresa" inicial, foi um parto muito bonito e que me deixará excelentes memórias, como o do irmão. Aquele contato inicial de pele com pele, logo após o nascimento, tão natural, tão instintivo, tão primitivo, entra direto para os momentos mais emotivos e bonitos da minha vida. Sentir o calor dela junto ao meu peito, não tem descrição.
E, agora em casa, temos aproveitado estes primeiros dias de recém-nascido, que são de uma ternura...
Os teus pequenos pezinhos, as tuas mãos e dedos delicados, o teu beicinho depois de mamares... Imagens que quero recordar para sempre.
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